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O metaverso tem sido tema comum nas discussões sobre o futuro e muito se fala sobre como as empresas podem se beneficiar dessa nova onda. Essa polêmica já chegou nas áreas organizacionais, com questionamentos sobre como o departamento de vendas pode utilizar o metaverso para alavancar resultados ou como o marketing pode agir para conectar os potenciais clientes com a marca.
O RH não ficou de fora dessas especulações. Embora o uso do metaverso por esse setor ainda não seja visto de forma muito clara, seja por todas as incertezas acerca do funcionamento dessa realidade virtual ou pela falta de recursos financeiros para adquirir os dispositivos necessários para ingressar nesse novo universo, ainda temos muito a discutir antes de imergir nessa realidade.

Um passo anterior

Por conta da insegurança em relação ao futuro, acredito que é preciso dar um passo para trás e observar os pontos fortes do RH e o que precisa ser melhorado. Ao aperfeiçoar técnicas e procedimentos existentes na área, é possível enxergar a adaptação para o metaverso de forma mais concreta.
Na minha visão, devemos começar pela distribuição dos papéis destinados aos líderes no processo de gestão contínua. O RH deve transferir tarefas de gestão para a mão da liderança, abdicar do perfil de controlador de atividades do líder e oferecer suporte e mentoria aos gestores de todos os níveis.

Para que os times sejam gerenciados da melhor forma, é necessário que existam tecnologias que ajudem os gestores das equipes a construírem metas alinhadas aos objetivos da empresa. Algumas dessas metas devem incluir um acompanhamento com feedback contínuo para a tomada de decisões, além de dashboards e relatórios, que buscam suprir as necessidades das empresas de serem mais competitivas a cada dia. Que tal ajudar os líderes a serem mais estratégicos? Quem sabe apoiá-los na capacidade de analisar dados, ponderar e tomar decisões?

Adotando um mindset digital

A liderança também deve fazer parte da criação dessa base de sustentação do metaverso, começando pelo mindset digital, e em seguida incentivando e capacitando os times.

O líder que tem um pensamento digital é regido por algumas habilidades essenciais como a agilidade – que vai além da rapidez de raciocínio e execução de tarefas, mas engloba a facilidade de se adaptar aos novos cenários e às necessidades do mercado, principalmente no que diz respeito à tecnologia; a mentalidade de crescimento, que representa a vontade de crescer e se aprimorar a fim de atingir metas; a adaptação, que só é possível com a proatividade de estudar e adequar-se às novidades; assim como a pluralidade e a diversidade, que além de conceder ao líder a responsabilidade de dar oportunidade para pessoas de diferentes grupos étnicos, gêneros, PCD’s e pessoas da comunidade LGBTQIA+, e de valorizar esses talentos, também pede que ele aja de maneira a integrá-los na equipe.

A gamificação como um ensaio

A gamificação pode ser um passo “pré-metaverso”, que traz a ideia lúdica do trabalho e insere elementos do mundo virtual na vida cotidiana. Segundo o relatório deste ano do Reportlinker , o mercado da gamificação terá um crescimento de 25,1% até 2026, ou seja, ao mesmo passo que o metaverso se desenvolve, a gamificação avança como uma maneira de execução de tarefas e processos extremamente necessária.

A jogabilidade no mundo corporativo, deve ser apenas um caminho para o engajamento, atuando como um meio e não um fim em si mesma, tornando o processo de gestão e aprendizado mais “divertido” e menos processual.

Os desafios e impactos na digitalização do trabalho

Assim como no início dos anos 2000, com a chegada da internet nas empresas, existe um certo medo e mistificação em torno do metaverso, principalmente no que diz respeito às interações nessa nova realidade. Um dos fatores que precisa ser levado em consideração é a continuidade da humanização nas corporações, pois, no metaverso, seremos representados por avatares e iremos nos relacionar por meio de óculos virtuais e aparatos vestíveis, o que reduzirá o contato social, que é um dos melhores fatores de nossas vidas pessoais e profissionais.

Os processos de RH precisam ter uma jornada clara e devem ser pautados pelos objetivos do negócio para o futuro. Na minha visão, esse deve ser o foco do RH, representando para o setor um aliado imediato do negócio. A área de Recursos Humanos precisa entender as competências essenciais a serem desenvolvidas em cada área e etapa das burocracias organizacionais, para depois disso, focar no metaverso.

Sobre o Smartleader

Lançado em 2012, o Smartleader é um sistema que ajuda departamentos de RH e líderes na gestão de desempenho de suas equipes. O objetivo da startup é ajudar líderes e RHs a serem mais estratégicos e menos operacionais, evitando problemas de falta de organização, falta de feedback ou de alinhamento de objetivos, por meio de conceitos da Psicologia Organizacional e da Gestão Estratégica de Pessoas. Para mais informações, visite: https://www.smartleader.com.br/. Ou baixe o app da Smartleader para Android e iOS.

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